Perguntas e Resposta sobre Diabetes e COVID-19
O diabético tem mais chance de ser contaminado pelo coronavirus?
Não. O diabético tem a mesma chance de contaminação pelo coronavirus que qualquer outra pessoa.
Por que o diabético precisa se prevenir mais que outras pessoas?
Porque apresenta maior chance de complicações pela infecção, tais como, dificuldade respiratória, necessidade de internação hospitalar, além da mortalidade pelo COVID-19, que é maior neste grupo.
Por que o diabético complica mais se pegar COVID-19?
Porque o diabetes, assim como outras doenças crônicas, provoca alteração da imunidade, dificultando a reação do organismo diante de infecções.
Todo diabético tem o mesmo risco?
Não. O risco aumenta com níveis altos de glicose no sangue, com o tempo de diabetes, com a presença de complicações do diabetes ou outras doenças crônicas associadas (como obesidade, pressão alta e doenças cardiovasculares). O risco é semelhante em diabéticos tipo 1 ou tipo 2.
O paciente diabético deve suspender o uso de algum remédio de uso contínuo durante a pandemia de COVID-19?
Não. Todos os medicamentos de uso contínuo devem ser mantidos.
O paciente diabético deve fazer algum tratamento especial pra melhorar sua imunidade?
Não existe nenhuma vitamina, soro ou terapia alternativa para prevenir ou tratar COVID-19. O paciente diabético deve manter alimentação saudável, hidratação, controle da glicemia e as medidas de isolamento e higiene orientadas pela OMS.
Quais os cuidados que o diabético deve ter no trabalho?
O paciente diabético deve permanecer em isolamento doméstico. Se houver possibilidade, o sistema home office pode ser adotado. Caso contrário, o licenciamento será necessário.
Dentro de casa, como fica o contato com familiares?
Os familiares que não podem cumprir o isolamento social são possíveis transmissores do COVID-19, mesmo assintomáticos. Nestes casos, a segmentação do ambiente familiar é a opção mais adequada, separando os cômodos onde irão circular o diabético e seu familiar. A higienização do ambiente e das mãos deve ser intensificada e os membros da família não devem compartilhar talheres e copos com o diabético, antes da lavagem com água e sabão. O paciente deve usar máscaras enquanto na presença do familiar e manter um metro ou mais de distância.
O diabético deve receber a vacina contra gripe?
Sim. Ela não protege contra o coronavirus, mas protege contra outros vírus que circulam no nosso meio e que também podem causar gripe, como o vírus Influenza e H1N1. No entanto, é preciso cautela para ser vacinado. Antes de sair de casa, é prudente ligar para o serviço de vacinação e verificar se há agendamento, evitando aglomeração de pessoas. Em alguns municípios, a prefeitura tem realizado vacina drive thru ou vacinação nos condomínios em pacientes de risco.
O que o diabético deve fazer se apresentar sintomas de gripe?
Se os sintomas forem leves (febre, mal estar, dor de garganta, coriza, espirros e tosse), o paciente permanecerá em isolamento domiciliar por pelo menos 14 dias. O médico assistente poderá ser consultado caso haja aumento da glicemia, comum durante o período de infecções. No entanto, se apresentar febre alta e/ou persistente, cansaço ou dificuldade para respirar, deverá buscar assistência médica nos centros de referência da sua cidade.
Quais medicamentos o diabético pode utilizar em casa para aliviar os sintomas da gripe?
Pode utilizar dipirona ou paracetamol, para alívio da febre e da dor e deve evitar corticoides e antiinflamatórios, para evitar piora da glicemia e da função renal. Não se recomenda nada além disso, devido os riscos da auto medicação. O médico sempre deve ser consultado em caso de dúvidas.
Dra Karina Monteiro
Médica MD, PhD – Endocrinologista
CRM/SC: 9721 | RQE: 4245
Perguntas e Resposta sobre Diabetes e COVID-19
O diabético tem mais chance de ser contaminado pelo coronavirus?
Não. O diabético tem a mesma chance de contaminação pelo coronavirus que qualquer outra pessoa.
Por que o diabético precisa se prevenir mais que outras pessoas?
Porque apresenta maior chance de complicações pela infecção, tais como, dificuldade respiratória, necessidade de internação hospitalar, além da mortalidade pelo COVID-19, que é maior neste grupo.
Por que o diabético complica mais se pegar COVID-19?
Porque o diabetes, assim como outras doenças crônicas, provoca alteração da imunidade, dificultando a reação do organismo diante de infecções.
Todo diabético tem o mesmo risco?
Não. O risco aumenta com níveis altos de glicose no sangue, com o tempo de diabetes, com a presença de complicações do diabetes ou outras doenças crônicas associadas (como obesidade, pressão alta e doenças cardiovasculares). O risco é semelhante em diabéticos tipo 1 ou tipo 2.
O paciente diabético deve suspender o uso de algum remédio de uso contínuo durante a pandemia de COVID-19?
Não. Todos os medicamentos de uso contínuo devem ser mantidos.
O paciente diabético deve fazer algum tratamento especial pra melhorar sua imunidade?
Não existe nenhuma vitamina, soro ou terapia alternativa para prevenir ou tratar COVID-19. O paciente diabético deve manter alimentação saudável, hidratação, controle da glicemia e as medidas de isolamento e higiene orientadas pela OMS.
Quais os cuidados que o diabético deve ter no trabalho?
O paciente diabético deve permanecer em isolamento doméstico. Se houver possibilidade, o sistema home office pode ser adotado. Caso contrário, o licenciamento será necessário.
Dentro de casa, como fica o contato com familiares?
Os familiares que não podem cumprir o isolamento social são possíveis transmissores do COVID-19, mesmo assintomáticos. Nestes casos, a segmentação do ambiente familiar é a opção mais adequada, separando os cômodos onde irão circular o diabético e seu familiar. A higienização do ambiente e das mãos deve ser intensificada e os membros da família não devem compartilhar talheres e copos com o diabético, antes da lavagem com água e sabão. O paciente deve usar máscaras enquanto na presença do familiar e manter um metro ou mais de distância.
O diabético deve receber a vacina contra gripe?
Sim. Ela não protege contra o coronavirus, mas protege contra outros vírus que circulam no nosso meio e que também podem causar gripe, como o vírus Influenza e H1N1. No entanto, é preciso cautela para ser vacinado. Antes de sair de casa, é prudente ligar para o serviço de vacinação e verificar se há agendamento, evitando aglomeração de pessoas. Em alguns municípios, a prefeitura tem realizado vacina drive thru ou vacinação nos condomínios em pacientes de risco.
O que o diabético deve fazer se apresentar sintomas de gripe?
Se os sintomas forem leves (febre, mal estar, dor de garganta, coriza, espirros e tosse), o paciente permanecerá em isolamento domiciliar por pelo menos 14 dias. O médico assistente poderá ser consultado caso haja aumento da glicemia, comum durante o período de infecções. No entanto, se apresentar febre alta e/ou persistente, cansaço ou dificuldade para respirar, deverá buscar assistência médica nos centros de referência da sua cidade.
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Pré-agendamento 24hs pelo formulário abaixo
Agende pelo whatsapp – clique aqui
Atendimento Somente Particular.
Convênios somente via reembolso.
O valor da consulta é diferenciado para pessoas que possuem convênios:
Unimed, Bradesco, Amil, Sul-América e outros.
Verifique com seu plano de saúde o valor limite para REEMBOLSO.
O reembolso pelos convênios está em conformidade com a Lei 9.656/98, a Lei 10.185/01 e a Instrução Normativa n.º 23/09 da ANS.
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